Eentrevista com L. L. Alves, autora de vários sucessos lietrários como a saga INSTITUIÇÃO PARA JOVENS PRODÍGIOS, AS GRANDES AVENTURAS DE DANIELLA e muitos outros

  • Blog do Argonauta: - Olá! Luene. Tudo bem?
  • L. L. Alves: - Tudo sim e você?
  • Blog do Argonauta: - Tudo bem. Bom, pra começar, quero dizer que é uma alegria poder conversar com você. Uma grande escritora em ascensão e tenho certeza que o sucesso está apenas começando.
  • L. L. Alves: - Agradeço a oportunidade! A alegria é toda minha. 
  • Blog do Argonauta: - Que bom. Agora, conta um pouco como surgiu essa veia literária, quando percebeu seu talento para escrever?
  • L. L. Alves: - O amor pelos livros surgiu mais ou menos aos 11 anos de idade quando conheci a série Harry Potter (sim, também sou uma potterhead louca como muitos brasileiros rs). Apenas depois de conhecer a história do bruxinho mais famoso do mundo desenvolvi a fascinação pela literatura (não que antes eu não gostasse, apenas não apreciava com tanto afinco). Então, aos 13 anos decidi que seria escritora, que faria o que a J. K. Rowling fez
    comigo: me inspirar, emocionar, divertir e ensinar sobre a vida. Depois de muitos manuscritos fracassados que joguei fora, a história de Verônica surgiu na minha mente. Uma "aborrecente", como gosto de chamar, que vive seus dramas juvenis e precisar aprender a crescer e mudar (ta aí o título do livro, "Mudanças"). Nesse momento decidi concluir um livro, pois caso contrário, desistiria do meu sonho. Não sei se acho que escrever seja um talento de fato; acredito que é um misto de inspiração, determinação, disposição e muito, muito, muito suor. Acredito que hoje eu esteja vivendo um momento ótimo da minha carreira, no quesito de lapidar o que já aprendi e estar disposta a melhorar sempre. 
  • Blog do Argonauta: - Entendi. Que bacana. Mudanças está na minha lista com certeza, assim como todos os seus livros. As grandes aventuras de Daniela, seu livro que tive a felicidade de ler, foi seu segundo livro certo? Ou a Instituição para jovens prodígios veio antes?
  • L. L. Alves: - Não. Hahaha. Escrevi outros no processo. A ordem de livros escritos não é a ordem de publicação. Meu
    primeiro livro escrito foi Mudanças, depois Sebo Fernandes (disponível na Amazon e sendo postado no Wattpad atualmente), outro livro sem título até o momento, aí iniciei a saga Instituição para Jovens Prodígios, com os títulos: A Seleção, A Traição, A Revelação e A Rebelião; por fim, As GRANDES Aventuras de Daniella e outros livros. Ao total, tenho mais de 10 livros escritos, mas até o momento apenas 3 publicados, sendo que o primeiro, Instituição para Jovens Prodígios - A Seleção, está sendo republicado por outra editora.
  • Mudanças foi o segundo publicado, e esse ano lancei As GRANDES Aventuras de Daniella.
  • Blog do Argonauta: - Maravilha. Minha coleção de L. L. Alves precisará de uma estante dedicada rsrs. Fico feliz de saber.
  • L. L. Alves: - Hahaha. Sim! Espero conseguir publicar todos estes livros em físico. Por enquanto a maioria está em e-book na Amazon. É aquilo que eu digo: escrever é a parte mais fácil para mim.
  • Blog do Argonauta: - Isso é bom, para muitos, da inspiração até a conclusão de uma boa história ainda é um desafio. Depois, os desafios só aumentam, como conseguir alcançar público e publicar enfim. Agora sobre conseguir publicar, como tem sido pra você essa batalha?
  • L. L. Alves: - Para falar a verdade, é difícil e desgastante. Muitas vezes me peguei pensando: "Será que vale a pena mesmo?". Nós, autores, damos tudo de nós: investimento, tempo, dedicação e às vezes não recebemos nada em troca - e nem falo em questões monetárias, pois a maioria tem um trabalho a parte para poder arcar com os gastos. - Refiro-me ao apoio de editoras, livrarias, blogueiros e até de leitores. Diversas vezes pensei em desistir e é um pensamento recorrente quando a minha "nuvem de estimação" aparece (minha metáfora sobre a depressão). Caso não tivesse conseguido assinar contrato ano passado para a publicação de As GRANDES Aventuras de Daniella, eu teria desistido da carreira, mesmo que momentaneamente. Então, não é um dos caminhos mais
    fáceis. É estressante e requer muita coisa, sendo que a sua inspiração e "talento", como eu disse acima, são meros detalhes. Contudo, publico desde 2013 e posso afirmar que a situação está melhorando consideravelmente para nós, autores. Há mais possibilidades, apoio, interesse e foco na literatura nacional. Porém, ainda falta um longo caminho pela frente.
  • Blog do Argonauta: - Com certeza, não é nada fácil. Mas pode ter certeza que você não está sozinha nessa luta. Sei um pouco como é. E nesse caso a Amazon e Wattpad ajudam muito, na difusão dos livros ainda não publicados por uma editora que possa colocá-los numa livraria.
  • L. L. Alves: - Sim. Sim, Amazon foi a minha salvação, por assim dizer. Comecei a postar lá em 2013 e, apesar de ser um processo demorado e que demanda muita divulgação e paciência, está sendo gratificante. Quanto ao Wattpad, comecei a postar ano passado na plataforma e foi um dos motivos de conseguir a publicação de As GRANDES Aventuras de Daniella. Então também está sendo bem interessante.
  • Blog do Argonauta: - Bom, falando agora do seu sucesso que já está em pré-venda certo? Instituição para jovens prodígios! Deixe um recado para o leitor que está prestes a iniciar a leitura dessa emocionante saga.
  • L. L. Alves: - Instituição para Jovens Prodígios é meu primogênito no quesito publicação e tenho um amor incrível por esta série. Tudo foi definido antes que eu começasse a escrever, então a história é envolta em mistérios e segredos que vão sendo revelados aos poucos. A minha felicidade por vê-lo novamente em formato físico e de forma tão fácil para que os leitores comprem me deixa extremamente orgulhosa!! A saga fala sobre família, amizade e desafios. Lara Müller não tem a menor ideia do que a aguarda ao atravessar os portões da aclamada Instituição, e apenas lendo os leitores descobrirão os segredos que os mantenedores guardam a sete chaves. Espero que os prodígios se segurem firme e fiquem de olho nos detalhes - tudo está ali por um motivo. Sejam bem-vindos e aventure-se, como nunca antes! 
  • Blog do Argonauta: - Estou ansioso para iniciar essa jornada junto os jovens prodígios. Bem, Luene, é evidente que você é merecedora do todo o sucesso que vem atingindo e irá muito mais longe. Eu desejo sinceramente que você nunca desista. Muitos leitores, que já conhecem você e suas obras e outros que ainda vão conhecer, ficariam desolados se você desistisse.
  • L. L. Alves: - Muito obrigada!! É esse apoio que a gente precisa para seguir em frente e não desistir!
  • Blog do Argonauta: - As batalhas são muitas, mas pra quem ama o que faz há sempre mais esperança, e a satisfação está na conclusão da obra e no reconhecimento pelo leitor de que seu livro tocou de alguma forma e mudou um modo de pensar, expandiu um horizonte, proporcionou entretenimento e emoção.
  • L. L. Alves: - Exatamente! Eu busco sempre ensinar algo para meu leitor, tirá-lo da zona de conforto, fazê-lo pensar, ver por outro ângulo, sorrir, chorar... 
  • Quero que meu livro o marque, para sempre. Fico feliz em saber que eles estão, mesmo que por enquanto, por uma pequena parcela da população. Porém, são essas pessoas que me impulsionam para cima e não me deixam cair. É a eles que tenho que agradecer.
  • Blog do Argonauta: - Fico muito feliz por ter me concedido esse tempinho pra esse bate papo.
  • L. L. Alves: - Eu que agradeço, de coração, a disponibilidade. Obrigada pelo convite, Edinei!
  • Blog do Argonauta: - Muito obrigado, também.



  • · Essa foi a entrevista com a escritora Luene Langhammer Alves, ou L. L. Alves:
  • · "L. L. Alves, nome artístico de Luene Langhammer Alves, é formada em Letras – Língua e Literaturas Inglesa pela Universidade Federal de Santa Catarina e escreve desde os 13 anos de idade, tendo produzido mais de dez livros e diversos contos. Autora da saga fantástica Instituição para Jovens Prodígios, do romance Mudanças, do new adult Sebo Fernandes e do chick-lit As GRANDES Aventuras de Daniella pretende continuar escrevendo cada vez mais livros intrigando o mundo com seus mistérios e fantasia e nunca deixando a vontade de chegar à última página passar."
  • Livros publicados: 
  • Saga Prodígios: Instituição para Jovens Prodígios - A Seleção, 
  • Instituição para Jovens Prodígios - A Traição, e 
  • Instituição para Jovens Prodígios - A Revelação; 
  • Mudanças;
  • Sebo Fernandes; 
  • As GRANDES Aventuras de Daniella. 
  • (Sendo que Instituição para Jovens Prodígios – A Seleção, Mudanças e As GRANDES Aventuras de Daniella também estão disponíveis para compra no formato livro impresso além de suas versões em ebook).






Entrevista com Ana Clara Bortolucci Saggioro, autora da Saga A GUARDIÃ

Blog do Argonauta: - Olá, Ana! Tudo bem?
Ana: - Tudo sim e com você?
Blog do Argonauta: - Tudo ótimo. Seja bem-vinda ao quadro de entrevistas do Blog do Argonauta.
Ana: - Obrigada.
Blog do Argonauta: - Bem, pra começar. Conta como foi que surgiu essa veia literária?
Ana: - Bem, eu comecei a escrever para me expressar, colocar os pensamentos em ordem. Eu escrevia pequenas histórias para mim mesma, mas nada grande. Além disso sempre gostei de ler muito, principalmente mitologias, lendas. Adoro povos antigos, esse mundo misterioso de magia e seres fantásticos.Blog do Argonauta: - Que bacana. Bom, já sabemos que você está lançando do segundo livro da saga A GUARDIÃ, Certo?
Ana: - Isso mesmo. A Guardiã - À Procura do Oráculo.
Blog do Argonauta: - Conta pra gente como surgiu a história?
Ana: - O livro A Guardiã - Batalha de Titãs, o primeiro volume da trilogia, já tem bem forte a característica da série, que trata, entre outras coisas, de amizade. O segundo volume, A Guardiã - À procura do Oráculo, não perde essa característica. Há também outros assuntos tratados no segundo volume. É como se as histórias tivessem muito mais que dois lados, e que nem sempre aquilo que acreditamos é a verdade.


A história surgiu para mim, em uma época muito solitária de minha vida, e eu acabei criando a Kali, personagem principal, porque eu precisava de uma heroína. Conforme a história foi se desenvolvendo ela foi perdendo um pouco dessa função. Eu acabei entrando no mundo que eu criei e A Guardiã foi ganhando maturidade e personalidade.
Blog do Argonauta: - Entendo bem, ao longo da história ambos amadurecemos, escritor e personagem, criador e criatura, é incrível. Às vezes a personagem traz uma luz que nós mesmos ainda não vimos.
Ana: - Pois é bem isso.
Blog do Argonauta: - E esse processo de criação e amadurecimento do primeiro para o segundo livro, como tem sido?
Ana: - Bom, é notável o amadurecimento entre um livro e outro, mesmo porque eu era bem nova quando escrevi o primeiro volume. Mas as características da narrativa, o que torna a história cativante não mudaram. 
Blog do Argonauta: - Sim, com certeza. Isso é característica de um escritor nato, parabéns.
Ana: - Obrigada. Apesar que ainda me sinto um pouco crua como escritora (risos).
Blog do Argonauta: - Isso é bom, nos mantém em buscar de melhorar sempre. Agora o que você pode contar para a pessoa que está lendo essa entrevista. O que se pode esperar, ou o que podemos saber antes de iniciar a leitura, sobre A GUARDIÃ - BATALHA DE TITÃS e A GUARDIÃ - À PROCURA DO ORÁCULO?
Ana: - É uma leitura envolvente, com muita aventura e humor. Para quem gosta de mitologia é um prato cheio, pois a narrativa é cheia de elementos de diversas mitologias. Inclusive folclore brasileiro. A trilogia conta a história de Kali, um anjo que foi banida de sua terra natal o Reino de Urano, a história de uma heroína que foi excluída por tudo e por todos que conhecia.
Blog do Argonauta: - Muito interessante. Podemos então esperar um terceiro volume?


Ana: - Sem dúvida.
Blog do Argonauta: - Isso é ótimo! Então, para quando está marcado o lançamento de A GUARDIÃ - À PROCURA DO ORÁCULO?
Ana: - O Lançamento será dia 18/06 em Jáu. No Barbam PUB das 19:00 as 21:00, Rua Saldanha Marinho 1205 A. Espero todos para batermos um papo. 

Blog do Argonauta: - Maravilha! Fico muito feliz por ter me cedido um pouco do seu tempo para nossa entrevista.
Vale lembrar também que o primeiro volume da Saga, A Guardiã – Batalha de Titãs, ganhará uma nova edição e será publicado, desta vez, pela 11 Letras, o mesmo selo editorial do segundo volume. Não percam!
Ana: - Eu que agradeço a oportunidade. Adorei a entrevista.
Blog do Argonauta: - Desejo sucesso continuado pra você e que A Guardiã ganhe cada vez mais leitores pelo mundo a fora.
Ana: - Obrigada, espero que sim.
Essa foi a entrevista com Ana Clara Bortolucci Saggioro, autora da saga A Guardiã.

Para saber mais sobre o mundo da autora, visite a página da série no facebook
aqui

Logo, logo o livro também estará à venda no
site da 11 Editora, é só clicar aqui para ir para o site.


A Guardiã – A batalha de Titãs



Sinopse: Meu nome é Kali. Sou um Anjo, ou fui um Anjo. Eu era uma das melhores guardiãs. Os Guardiões são anjos treinados em classe de elite; protegem outros reinos ou impérios que desejam. Fui considerada como parte dos dez melhores, ganhei medalhas de honra, homenagens e prêmios por trabalhos, dedicação e fidelidade só meu reino, mas terminei banida. Por que? Por questionar e desobedecer a ordens e investigar a morte de meu pai, que supostamente morreu em batalha. Famosa pela teimosia que tenho acabei descobrindo que a batalha era uma armadilha para meu pai. Ele supostamente era uma ameaça ao panteão de anciãos que governam o Reino de Urano. Antes que eu pudesse descobrir o porquê, meu pai seria uma ameaça; eu fui banida. Atualmente, sou o que todos chamam de Anjo Negro. O Anjo Negro é um anjo banido, expulso de Urano. Eles marcam as asas com uma tinta preta permanente; a asas ficam com uma mancha, é quase impossível voar de dia ou de noite sem ser visto.

A guardiã – À procura do oráculo



Sinopse: Lábios mentirosos, além de abomináveis ao Criador, sempre costumam deixar um rastro de desarmonia. Foi o que ocorreu no próspero Reino de Urano. Mentiras repetidas à exaustão puseram em lados opostos duas amigas, dois anjos guardiões que terão de se enfrentar e resolver suas diferenças. Kali de Alci, banida depois de descobrir uma armação que culminou na morte de seu pai, passou a ser chamada de Anjo Negro. Determinada a descobrir toda a verdade, retorna à sua terra natal, onde irá debater com a princesa Selene de Céos e Hélios - uma das defensoras do reino. Hábeis nas artes da luta, exímias voadoras, vão protagonizar muita ação em À procura do Oráculo - segunda obra da trilogia A Guardiã, de Ana Clara Bortolucci Saggioro. Uma história cheia de suspense, intrigas e batalhas épicas.

Entrevista com Ananda V. - Autora do Livro "O Círculo dos Imortais - Do Éden à luxúria"

  • Blog do Argonauta:  - Oi Ananda, tudo bem?
  • Ananda V.: - Tudo ótimo, e com você?
  • Blog do Argonauta: - Tudo bem. Me conta um pouco sobre como surgiu a ideia de escrever o seu livro.
  • Ananda V.: - Na verdade, foi mais uma necessidade do que uma ideia. Eu sempre gostei bastante de ler e, em certo ponto, isso passou a não ser suficiente. Eu precisava escrever também. Não sei exatamente como o enredo surgiu, mas foi gradativo, um processo que demorou certo tempo para crescer. As ideias não brotaram simplesmente na minha cabeça; elas foram nascendo, pouco a pouco, até criarem raízes e se firmarem.
  • Blog do Argonauta: - Entendo. O círculo dos imortais - do Éden à Luxúria, já vi como está a capa e acho que ficou magnífica a arte, a cor, tudo muito bem feito e atraente. O que você pode dizer sobre o que o leitor encontrará no mundo por trás da capa.
  • Ananda V.: - A capa é muito fiel ao enredo do livro. Ela traz o conflito central da protagonista, a Melissa Saccer: de um lado, o Éden, seu porto-seguro, ainda que decadente. E, do lado oposto, a luxúria, o pecado que traria consigo não apenas verdades ocultas, mas também sua perdição. "Do Éden à Luxúria" é uma obra que nos faz aprender sobre confiança, traição, redenção e a como procurar forças dentro de nós mesmo.
  • Blog do Argonauta: - Interessante. É uma leitura pra qualquer idade ou você tem um público alvo?
  • Ananda V.: - É uma leitura adequada para todas as idades, mas eu sugiro que os leitores saibam de onde os bebês vêm. (Risos). No livro, nós temos o Devil's Throat, um bar cuja clientela se divide entre mafiosos e prostitutas... às vezes, você pode esbarrar em um palavrão, ou em alguém alegremente consumindo alguma coisa ilícita.
  • Blog do Argonauta: - Ok. Muito bem, valeu o alerta. (Risos)
  • Ananda V.: - Estou à disposição. (Risos)
  • Blog do Argonauta: - Agora me conta um pouquinho sobre suas expectativas. Os seus leitores podem esperar uma sequência do seu primeiro livro?
  • Ananda V.: - Bom, eu espero que as pessoas se identifiquem com os personagens, que os amem tanto quanto eu. "Do Éden à Luxúria" é uma daquelas histórias cheias de reviravoltas, surpresas e desafios. Eu particularmente acho bastante excitante, e espero que os leitores concordem. (Risos).
  • E, sim! "Do Éden à Luxúria" é o primeiro volume de uma trilogia chamada "O Círculo dos Imortais"
  • Blog do Argonauta: Que bacana. Bom, Ananda. Muito obrigado pelo seu tempo, e pra finalizar deixe pra gente notícias sobre o lançamento, links para os seus fãs e para a compra do seu livro é claro.
  • Ananda V.: - Obrigada pela oportunidade também.
Acesso os links abaixo para saber um pouco mais sobre a autora e sua obra: 

Compre o livro pelo site da Editora clicando aqui
  • Título: Trilogia O Círculo dos Imortais - Do Éden à Luxúria vol. 1




PRÓLOGO

"O caminho do inferno está pavimentado de boas intenções." – Karl Marx.



LONDRES, 1898.

      Uma brisa invernal irrompia através da janela aberta, sibilante e calma. As cortinas de seda fina agitavam-se sob sua ação, assim como os longos fios do cabelo dourado e cintilante da jovem sentava defronte ao espelho. Penteava-os cabelos com delicadeza, o som áspero da escova ecoando baixo. Os fios delicados pareciam reluzir como ouro em reflexo à luz quente produzida pelas velas de chamas inconstantes. A jovem tremeu delicadamente, o frio penetrando em sua carne até lamber os ossos. Trajando apenas um quimono oriental branco de tecido fino que ganhara de seu pai – um aristocrata de uma notável família – ela abraçou seu corpo diminuto e magro com ambos os braços delicados. 
   De fato, não compartilhavam da mesma linhagem sanguínea nobre, mas ambos jamais se tornariam conscientes deste fato. 
Numa ação carregada de frustração, ergueu-se para fechar a janela. Seu amante não viria essa noite? Sentia-se ferida, solitária em um quarto inteiramente vazio, úmido e desolado. Seu rosto entorpeceu, as lágrimas turvando sua visão.
      Mas, quando se virou, contemplou a figura austera postada atrás de si. 
Não qualquer homem: era alto, um belo rapaz de pele macia, cabelos escuros e lisos que pendiam em seus ombros, roçando na lapela de seu paletó negro de bom corte. Ela resfolegou, sua mão tocando o peito em função da surpresa. Sentiu no interior de sua palma o desencadear de uma série de batimentos frenéticos. O homem sorriu, uma cruza entre paixão, desejo. Ela sentiu seu corpo febril – estava queimando, sublimemente. As maçãs do rosto, bem como o pescoço, ardiam, entorpecidos pelo fogo. 
Incapaz de conter a euforia que a consumia, ela sorriu. Em resposta, o homem inclinou amplamente seus fortes braços, convidando-a para o interior de seu abraço. O cabelo da jovem, que pendia em sua cintura fina, agitou-se enquanto ela flutuava em direção ao seu amante. Ele beijou seus cabelos, a bochecha dela esmagada contra os botões frios de sua camisa, sentindo a maciez do tecido. Imaginou se a carne de seu peitoral seria tão suave quanto. 
       - Senti sua falta – murmurou, sua voz de soprano soando frágil, infantil. – Me desesperei ao pensar que não viria essa noite.
      O homem uniu suas mãos longas as delas, que eram pequenas, frágeis. Removeu sua cartola, pondo-a sobre a penteadeira de mogno, ao lado de um pequeno porta-joias de onde pendiam colares de pérola, pedrarias valiosas de todos os tipos, tamanhos e cores. Sentaram-se à cama em seguida, a jovem em puro deleite, sofrendo por antecipação enquanto os olhos claros do homem a sua frente vacilavam entre seu rosto e a cama. Iria ele tomá-la em seus braços de uma maneira ousada como sua governanta Gertrude dissera que jamais deveria admitir que um homem o fizesse? Seu coração deu solavancos no interior de seu peito; ela mal podia respirar.
    - Essa é uma noite especial – o rapaz, de voz cálida e sensual disse, aplicando um beijo nas costas de sua mão.     – Não há melhor lugar em toda Inglaterra além deste no qual me encontro.
   A jovem sorriu ainda mais, orgulhosa de si. Ele se aproximou ainda mais, seus dedos frios invadindo o interior do seu quimono, abaixando as mangas até a dobra de seus cotovelos. Ela tremeu, em partes por prazer, em partes pelo frio que sua pele recentemente exposta sentira. Os lábios do homem encontraram seu ombro, fazendo com que calafrios pipocassem em sua nuca, o braço pontilhando enquanto seus pelos de eriçavam.
   - Oh, querido, eu...
   - Shhhhh – sibilou ele, posicionando um dedo contra seus lábios. – Não diga nada.
    Ela obedeceu prontamente, fechando os olhos com força quando ele pressionou seus lábios contra os dela.
  - Eu te amo – ele disse. Sua voz carregava toda paixão que ela só encontrava nos livros que roubava dos criados, e que mantinha sob o forro de sua cama, lendo-os apenas no silêncio das madrugadas. Ele era o seu amante proibido. Seu amante carnal e cortês. O termo lhe causava arrebatadora felicidade, paixão que lhe roubava o fôlego. – Você é a coisa mais preciosa que possuo. 
    - Suas palavras são tão doces – ela sussurrou, tremendo. Deitou-se sobre os lençóis, a lua derramando sua luz prateada sobre seu corpo nu. Ela queria pertencer a ele como uma mulher pertencia a um homem. Inteiramente, intimamente. 
Eternamente. 
     Os olhos chamejantes do amante esquadrinharam seu corpo, famintos. Pareciam mais claros essa noite, num tom que lembrava prata derretida. O efeito da lua, talvez? Ela não se preocupou com esse fato em particular. O homem posicionou sua mão em seu queixo, tombando sua cabeça para trás para que pudesse aplicar um beijo em seu pescoço. A jovem respirava de maneira audível, incapaz de ocultar seu desejo.
      - Porque essa noite é tão especial? – questionou, sua voz entrecortada.
     Ela sentiu seu hálito quente soprando em seu ouvidos antes mesmo de ouvir suas palavras. Seu corpo estava úmido de prazer, excitação em seu estado mais genuíno. 
    A jovem garota, de apenas dezessete anos, jamais se esqueceria das seguintes palavras que foram sussurradas de maneira intensa, fria e cruel. Jamais esqueceria a imagem bestial que as feições do homem assumiram, desfigurando-se em algo demoníaco. O grito sufocado em sua garganta jamais seria ouvido.
      - Porque, minha querida, essa noite – ele apertou seu rosto entre seus dedos – você irá morrer.

Entrevista com Vinícius Thadeu, autor do livro "O Garoto", publicado pela Editora Multifoco

  • Blog do Argonauta: - Olá! Vinícius, tudo bem?
  • Vinícius: - Tudo bem, graças a Deus, e você?
  • Blog do Argonauta: - Tudo bem também. Bom, li seu livro, “O garoto”, e tive muitas boas impressões. Conta para o leitor que ainda não conheceu "O garoto" um pouco dessa história.
  • Vinícius: - Bem, O Garoto é uma "primeira obra", por isso, acredito que contenha alguns fatores que ainda precisam ser evoluídos. Mas no todo, é um trabalho que foi bastante dilapidado e analisado. Basicamente é uma história que concentra grande teor de drama e prosa poética, com muitas metáforas e adjetivos para enfunar toda a estrutura da linguagem. O ápice e a beleza estão no entendimento de escolhas e o proeminente julgamento que as pessoas farão ao comportamento dos personagens principais.
  • Blog do Argonauta: - Logo no começo da história, ao se descrever o aniversário de cinco anos de Jimmi, fiquei intrigado com a desenvoltura do garoto, ainda garotinho, numa conversa com aquela garotinha da mesma idade. Foi deslumbrante ao imaginar a cena. Os tempos distintos mostram as diversas versões desse garoto, por assim dizer, numa transformação emocional a medida que as coisas acontecem.
  • Aos poucos o livro foi conquistando um espaço na curiosidade e na simpatia pelos personagens principais, pois cada um tem sua luta sendo travada em meio a trama central da história.
  • Agora. Sobre o autor, sobre você. Como você descobriu essa veia literária tão poética e rica em paisagem e detalhes?
  • Vinícius: - A veia literária vem de um grande desejo pela criação de cenários e composições de personagens, e harmonizar tudo dentro de uma trama. Este era um desejo constante. Quanto a outros detalhes de "ilustração", vem de influências clássicas da literatura nacional.
  • Hoje, parece que a pressa do cotidiano se inoculou pelas obras, e tudo é descrito com grande velocidade e subsequência rápida de acontecimentos, com descrições e vocábulos simples, normalmente retratando personagens mornos e que se aferem bem ao perfil "contemporâneo".
  • Ao ler José de Alencar, Machado de Assis, Ledo Ivo, entre outros, descobri que não era ser Steve Berry ou Dan Brown que eu queria, mas sim, criar vida nas palavras.
  • Blog do Argonauta: - Entendo. Sua descrição da serra gaúcha, Caxias do Sul e os palavreados típicos da região, deram uma singularizada peculiar gerando uma ótima visão das pessoas e da cidade, mas confesso muitas me eram desconhecidas, ainda mais por não conhecer tanto a cultura sulina. Um conhecimento bem construído e detalhado de paisagens que chega a nos transportar e sentir a friagem do Sul a soprar suave sobre a pele, muito bom.
  • Vinícius: - bem, a verdade é que durante um tempo, tive grande admiração por essa região. Pois me representa uma cultura peculiar do Brasil, não estando relacionada a multidões, gostos populares etc. Me parece ser um aspecto bastante europeu, e isso me prendeu a atenção, contudo, acredito que o prazer por recantos naturais e faunas está expressado na linguagem do autor, que é típico de mim mesmo. E a Serra Gaúcha é uma riqueza paradisíaca e natural inimagináveis com tantas espécies nativas e exóticas, tanto na fauna como na flora. E foi a terra perfeita para toda a narrativa.
  • Foram com grandes pesquisas e detalhes. Não somente características endêmicas, mas também no vocabulário, como você disse, é um linguajar bastante genuíno daquela região, que também tive conhecimento à base de pesquisas. Acredito que caracterizou a obra de forma bastante original.
  • Blog do Argonauta: - Seu livro é de uma prosa refinada e consegue descrever sentimentos com simplicidade e beleza, a trama tem reviravoltas e isso a torna mais interessante a cada página. Parabéns pela bela obra literária.
  • Agora sobre o desafio de publicar o primeiro livro, que dica ou conselho, você deixa para escritores que anseiam o mesmo sonho, o de publicar o primeiro livro?
  • Vinícius: - Primeiramente terem propósito e objetivos, isso ajudará a definir um estilo próprio. Em segundo lugar, não colocar as ambições financeiras à frente do desejo de desempenhar um trabalho impactante. Pois o Brasil apresenta grandes talentos, mas escassas oportunidades. Por isso, não se pode ter grandes anseios ou ambições de início, mas seguir como se tivesse uma escada a subir, degrau por degrau, sem pulos, caso contrário, o tombo é eminente.
  • Blog do Argonauta: Sem dúvida, muito verdadeiras essas questões, empenho e paixão pelo trabalho deve vir mesmo antes do desejo de ficar rico com isso rsrs. Vinicius, foi muito bacana poder entrevistar você e saber um pouco mais sobre o seu livro.
  • Vinícius: - Igualmente. É um grande prazer ver o interesse despertar nas pessoas.
  • Blog do Argonauta: - Deixe pra gente, links onde podemos encontrar o seu livro, contatos nas redes sociais, pra gente ficar por dentro das novidades literárias que com certeza virão.
  • Vinícius: - Claro. Abraços e espero que tenha gostado de O Garoto.
  • Blog do Argonauta: - Sem dúvida. Gostei muito. E recomendo a todos que apreciam a leitura de um bom romance, cheio de poesia e belas paisagens, ainda com uma trama emocionante e personagens cativantes.
  • Essa foi a entrevista com Vinícius Thadeu, autor do livro “O Garoto”. Saiba mais sobre o autor, suas obras e novidades através dos links abaixo:
  • Email: - viniciusts25@gmail.com
  • Caso alguém tenha interesse de conhecer melhor O GAROTO ou acompanhar mais de perto as obras do autor; é só contatá-lo que o mesmo pode disponibilizar algumas obras gratuitamente, somente com o objetivo de que conheçam o seu trabalho.

Entrevista com Claudia Cunha, Cantora e compositora de Música Popular Brasileira

  • Blog do Argonauta: - oi Claudia, tudo bem?
  • Claudia Cunha: - Tudo!
  • Blog do Argonauta: - Que bom. Claudia, confesso que ao ouvir você cantando, senti uma sensação muito agradável, sua voz e as músicas que canta formam um mar de harmonias e sons fabulosos.
  • Claudia Cunha: - Imagino que você esteja se referindo ao meu CD "Responde à Roda". Uma curiosidade: como você chegou até ele?
  • Blog do Argonauta: - Uma amiga minha que também canta, Larissa Areias, me falou de você com muitos elogios, e eu já tinha visto e ouvido uma coisa ou outra sua na internet, música e eventos musicais também. Daí foi só ouvir mais, saber mais e se apaixonar pela boa música que você faz e canta.
  • Claudia Cunha: - Bem, além da curiosidade em saber o caminho que um CD percorre até chegar às pessoas mais diversas, é uma alegria quando se ganha um retorno sobre ele. Existe uma característica ligada à minha voz que é uma das prováveis razões pra que você tenha essa percepção que você descreveu: um veludo. (Risos). Acho que tem a ver com a água doce dos igarapés e rio que mergulhei na infância e juventude no Pará.
  • Esses sotaques e cores das vozes dos cantores é sempre algo que chama minha atenção. É possível muitas vezes relacionar um timbre e determinadas escolhas estilísticas a uma determinada região ou cidade: como o Pará, Minas, São Paulo... e por aí vai.
  • Blog do Argonauta: - Bom. Agora falando de você e seus projetos musicais. O seu primeiro disco "Responde a roda" tem músicas suas e de outros compositores também certo?
  • Claudia Cunha: - Certo. Embora me veja bem mais como intérprete que compositora.
  • Blog do Argonauta: - Ok. Conta pra gente como surgiu essa veia musical voltada para a Música Popular Brasileira?
  • Claudia Cunha: - Preciso voltar um pouco no tempo... nasci em Belém/PA, mas aos nove anos mudei para Ourém (uma cidade pequena e charmosa) para morar com minha vó, tia e alguns primos. Antes disso, lembro de ouvir em casa e na vizinhança Roberto, Erasmo, Waldick, os românticos todos. Em Ourém havia um sistema de alto-falante com uma caixa posicionada bem em frente a nossa casa e a programação executava o que havia de mais bacana acontecendo no Brasil: de Novos baianos a Caetano, Gil, Fagner, Elomar, Alceu, Zé Ramalho; hoje percebo que era uma presença muito forte da música nordestina nesse segundo momento da minha formação como ouvinte.
  • Blog do Argonauta: - Que legal. O universo já conspirava. (Risos).
  • Claudia Cunha: - E foi em Ourém - uma cidade com um festival de música dos mais antigos e com uma grande importância no cenário paraense - que comecei a cantar. Julho era o período de férias, que concentrava o festival e trazia visitantes o mês inteiro para os banhos de igarapés e rio, portanto, a noite da cidade também oferecia uma movimentação que incluía música ao vivo. Com 12-13 anos já estava subindo no palco do festival e já era uma voz feminina a quem os compositores da cidade recorriam.
  • Blog do Argonauta: - imagino, que bacana! Sua iniciação no meio musical então começou bem cedo.
  • Claudia Cunha: - Sim. Quando me mudei pra Belém comecei a cantar na noite e ser convidada pra "defender" as canções dos compositores em vários festivais. Ao mesmo tempo passei no curso de Educação Artística - Habilitação em Música da UFBA. Então, nesse universo e contexto a música brasileira era o que predominava e até hoje o que desperta muito da minha sede de descoberta e pesquisa.
  • Blog do Argonauta: - Então, quando veio pra Bahia você já sabia exatamente o que faria dali por diante certo?
  • Claudia Cunha: - Em 1996 me mudei pra Salvador e entrei no curso de Música da UFBA, o que me permitiu encontrar músicos, compositores, e me inserir na cena musical daqui. Como eu já havia passado pela etapa de cantar na noite, em Salvador parti pra construir um trabalho com uma assinatura mais pessoal, voltado mais para teatros.
  • Blog do Argonauta: - Sei que você já ganhou vários prêmios e fez parcerias com verdadeiros ícones da MPB como: Leila Pinheiro, Ed Motta, Geraldo Azevedo, e muitos outros. Isso sem dúvida é fruto de seu talento e carisma.
  • Claudia Cunha: - Os prêmios vieram como consequência de um trabalho construído com muito cuidado sempre, mas que também só foram possíveis porque esses prêmios existiam e são fundamentais para revelar e lançar luz sobre novos artistas. Entres alguns desses prêmios destaco especialmente o Prêmio Braskem de Música, que me possibilitou gravar meu primeiro CD.
  • Blog do Argonauta: - Com certeza, sem apoio ou meios de se mostrar a boa música, a arte, sem valorizar o novo de qualidade, não haveria como emergir sucessos como você e muitos outros companheiros da música e da literatura.
  • Claudia Cunha: - Fazer música e viver dela nunca foi fácil. Como não me vejo fazendo nada muito fora desse campo vou encontrando outras maneiras de exercer meu ofício que não seja somente estar num palco fazendo shows. Então, dou aulas de preparação vocal e atuo com certa frequência como jurada integrando comissões artísticas. Mais recentemente passei a ser convidada para participar de alguns trabalhos de teatro. E esse é outro universo que passou a me interessar bastante.
  • Blog do Argonauta: - Entendo. Uma curiosidade minha, quais as músicas do seu disco que são de sua autoria?
  • Claudia Cunha: - Do meu CD são três: Baião Dividido (Claudia Cunha/Rafael Dumont); No girar de Alice (Claudia Cunha) e Responde a Roda (Claudia Cunha/Manuela Rodrigues).
  • Blog do Argonauta: - É um sonho que se sonha e faz sonhar e no meio a gente vai levando a vida, é preciso viver tanto quanto manter o sonho vivo, um sonho real que se vê nas páginas dos livros publicados, nas músicas cantadas, nos shows, no prazer de fazer sonhar e sentir, e cantar e viver, espalhar formas de pensar, e de apreciar com simplicidade uma boa música ou um bom livro. O Blog do Argonauta está nessa luta para levar e difundir essa arte, que por muitas vezes fica refém da mídia, do marketing, etc.
  • Claudia Cunha: - Pois é, nesse campo enorme das artes, o sonho, a imaginação, a criatividade são uma chama que precisa ser mantida acesa ao mesmo tempo que as demandas da vida real precisam ser resolvidas.
  • Blog do Argonauta: - Isso mesmo. Conta pra gente quais os projetos que você está envolvida no mundo da arte?
  • Claudia Cunha: - No momento estou começando a selecionar as canções para o meu segundo CD, que começo a gravar em outubro/novembro, no máximo. Já tenho muito material - reunidos nesses cinco anos desde o primeiro disco - e continuo a receber coisas novas. Dessa vez espero incluir canções de amigos e parceiros do Pará.
  • Estou em cartaz com o show Duas & Dois de setembro a novembro no Teatro Eva Herz da Livraria Cultura. Tenho um show todo dedicado a Gal Costa que é uma das minhas musas absolutas, o SOLAR, e que a cada verão volta em cartaz em Salvador desde 2012. E estou também preparando um show em homenagem a José Carlos Capinan, um dos nossos grandes poetas e letristas brasileiros.
  • Blog do Argonauta: - Muito bom, legal. Sobre o disco "Responde a roda" todas as músicas são repletas de uma sonoridade tão agradável que fica impossível não relaxar ao ouvir, curtir o som, a própria música que tem o nome do disco é um exemplo dessa simplicidade, dessa suavidade, e também da alegria de viver.
  • As músicas honram suas raízes culturais e nativas de lá ou de cá, da infância e da vida em si, todos os compositores deixaram o traço bem claro da musicalidade em harmonia com tudo isso. Na sua voz tudo ficou ainda melhor.
  • Claudia Cunha: - Ê coisa boa de ler e saber, Edinei! Obrigada mesmo. Existe de fato uma leveza e um clima ensolarado e com sabor de Brasil no “Responde a Roda”. Lá se vão cinco anos desde o lançamento e ainda hoje recebo retorno de muitas pessoas que seguem ouvindo ou descobrindo ele agora. Acabei de gravar uma participação no programa do Rolando Boldrin - SR Brasil e que me deixou feliz porque é como se reafirmasse a vocação desse disco pra viver bastante. Não há modernidade ou inovação tecnológica e sim uma opção por uma sonoridade clássica e pela boa música brasileira feita por quem ama e conhece do assunto.
    foto de Sidney Rocharte
  • Blog do Argonauta: - Com certeza é uma obra musical atemporal. Claudia, eu me sinto honrado de poder ter entrevistado você, e poder divulgar um pouco dessa música rica de sabores doces e suaves para o quanto eu puder de gente que quiser conhecer um pouco mais da boa Música Popular Brasileira que está por aí, por todo esse Brasil, mas que devido a uma certa alienação ao que só "aparece na TV" (claro que não dá pra dizer que tudo que aparece na TV não é bom), mas há muuuuito mais pra se descobrir, coisas maravilhosas, sons e livros.
  • Claudia Cunha: - Agradeço a conversa e a divulgação do meu trabalho e de tantos outros através do seu blog. Vale muito!
  • Blog do Argonauta: Obrigado. Que bom, fico feliz de ajudar e divulgar o que há de bom no mundo da música e da literatura brasileira. Pra finalizar, deixa pra gente, os links pra que as pessoas possam ouvir mais as suas músicas, saber da sua agenda de shows, redes sociais, pra gente ficar por dentro do mundo artístico de Claudia Cunha.
  • Mais uma vez, obrigado pelo seu tempo, e pela paciência. (Risos).
  • Essa foi a entrevista com Claudia Cunha, Cantora, intérprete e compositora de Música Popular Brasileira. Para conhecer um pouco mais sobre ela e suas músicas, sua arte, é só acessar os links abaixo:

Entrevista com Bruno Almeida, baixista na banda Aeroplano



  • Blog do Argonauta: - E aí, Bruno tudo bem?
  • Bruno Almeida: - Tudo bem, Edinei. Valeu pelo convite e pela lembrança.
  • Blog do Argonauta: - De nada, é uma alegria poder mostrar a mais pessoas um pouco mais sobre a música e a banda. Bom, pra começar, diz aí pra gente, como surgiu a banda Aeroplano?
  • Bruno Almeida: - Cara, Diego (guitarra) e eu, lá pra 2002-2003, tínhamos tocando em uma banda juntos, já com músicas autorais. Felipe (batera) e Éric (vocal e guitarra) tocavam em uma banda cover na noite. Mas o que meio que uniu todos nós, foi o fato de termos estudados todos na mesma escola, eu na mesma sala que o Diego durante o ensino médio, Felipe e Eric desde crianças. Aí, ensaiando, só pra fazermos umas músicas juntos, vimos que algumas ficaram legais, isso lá pra 2005. Gravamos e ..., de repente muita gente gostou, Rádio e tudo mais, shows cheios, festivais, meio que tudo veio naturalmente.
  • Blog do Argonauta: - É verdade, o primeiro disco de vocês teve uma visibilidade muito boa, eu cheguei a ver o clipe da música "Estou bem mesmo sem você" em alguns canais de música na Tevê, como MTV e music box brasil.
  • Bruno Almeida: - Isso foi legal. Em 2005-2006 a gente lançou um EP, um de capa branca com um bicho na frente. Em 2007 lançamos um CD demo horrivelmente gravado, mas a capa era linda (risos). Em 2011 lançamos o Voyage, que tem a faixa "Estou bem mesmo sem você", a do clipe e tal. Em 2014 foi o Ditadura da felicidade.
  • Blog do Argonauta: - Bacana. E quais as influências musicais da banda no início e o que mudou nesse novo disco o "Ditadura da felicidade"?
  • Bruno Almeida: - Rapaz, em 2005 até antes do Voyage a banda era meio bizarra. Como tinham dois Caras compondo e cantando, Diego e Eric, ficava um troço meio esquizofrênico. (Risos).
  • Blog do Argonauta: - (Risos). Imagino.
  • Bruno Almeida: - No comecinho da banda o Diego queria fazer algo no rumo do que via nas festas em que Eletrola, Stereoscope e Suzana Flag tocavam, agitando e entoando refrões. Uma banda de público mesmo. Eric já tinha umas composições mais introspectivas. Como ele cantava melhor e era mais carismático, sei lá, Diego decidiu parar de cantar e se dedicou só a tocar. Depois começou a produzir, se inteirar mais em equipamentos.
  • No Ditadura da felicidade, eu acho que esse equilíbrio chegou no ponto ideal. A banda toda pensa muito parecido hoje, musicalmente e em relação aos temas que o disco aborda. Bandas de referência hoje são Wilco, Radiohead... E mais um monte que cada um ouve em casa.
  • Blog do Argonauta: - Entendi. Os dois álbuns têm músicas muito legais, e vejo mesmo uma coesão muito mais bem formada no segundo disco que, ao meu ver, é uma crítica e um convite a reflexão sobre essa "ditadura da felicidade". Fala pra gente um pouco sobre qual seria a mensagem chave da banda nesse disco.
  • Bruno Almeida: - O Ditadura da felicidade, com esse nome tem alguns vários significados pra gente. Vem de várias conversas, sobre os temas abordados nas músicas, sobre os modelos de felicidade que a sociedade tem como inabaláveis. Sobre as futilidades nos "Facebooks" da vida, fotos de Instagram, etc. Todo esse esforço miserável que todo mundo faz na propaganda de sua felicidade, prestando conta das suas vidas.
  • Tem também o lance de "você só será feliz se for sóbrio" ou "felicidade só reside na família tradicional". E mesmo a ditadura da felicidade na manifestação artística do local em que vivemos. Será possível conseguir algum destaque com o trabalho musical de alguém no Pará sem se vestir florido, colorido, tocando música alegre?
  • Enfim, são muitas ditaduras, mas também não é reclamação ou protesto, só uma observação mesmo.
  • Blog do Argonauta: - Ok. Tem uma música "Drogaditos" eu ouvi, ri, e vi que a vida de uma grande parte da população é mesmo levada a base de comprimidos para todo tipo de problema, infelizmente, esse consumo desregrado de remédios é muito comum mesmo.
  • Bruno Almeida: - Sim, sim. Nessa época, o Éric estava fazendo um trabalho sobre consumo de fármacos, algo assim. E o assunto ficou na cabeça dele.
  • Blog do Argonauta: - Mas também tem "Ginastas" e "Em si" que, na minha opinião, trazem e demonstram um fio de esperança nisso tudo, e a força que nos mantém seguindo, conscientes da realidade que nos cerca, sem se deixar suprimir emoções que precisam ter o seu lugar, sua vez, pra gente não explodir ou enlouquecer. É, de fato, um disco para ouvir, curtir e pensar.
  • Bruno Almeida: - É verdade, rola isso mesmo. É a resposta à ditadura dos modelos de felicidade. "Nós podemos viver tudo" e tal.
  • Blog do Argonauta: - Na faixa Ginastas, esse trecho "... Não tire desse olhar nenhuma gota, deixe derramar a dor que se solta. Que obrigação Toda é essa De aterrissar com os pés no chão? ..." . Eu penso que é bem assim mesmo, é preciso dar o lugar devido a cada sentimento, e "viver tudo"!
  • Bruno Almeida: - Isso! Estamos vivos, não é? Só não se dá mal que está morto. Chorar faz parte da vida, as coisas dão errado mesmo. Nem por isso essas experiências são menos preciosas do que as bem-sucedidas.
  • Blog do Argonauta: - Sem dúvida. Agora pra finalizar, conta pra gente aí, quais os planos da banda, algum trabalho novo em andamento?
  • Bruno Almeida: - Ah. Sim, agora mesmo estamos editando vídeo e áudio de um ao vivo que fizemos. É um passeio pelos 10 anos de banda. Imagino que ele fique pronto em setembro.
  • Blog do Argonauta: - Bacana. Bem legal.
  • Bruno Almeida: - Depois a gente deve dar uma parada geral pra esperar o nascimento dos nossos filhos. Estão todos engatilhados nas barrigas das mães. (Risos).
  • Blog do Argonauta: - Tá certo. (Risos). É isso aí. Valeu mesmo pela entrevista e desejo muito sucesso e felicidade real (risos) para todos vocês e as respectivas famílias.
  • Bruno Almeida: - Valeu, Edinei!!! Abraço. 
  • Essa foi a entrevista com Bruno Almeida, baixista na Banda Aeroplano. Para saber mais sobre a banda, ouvir e baixar as músicas, é só acessar os links abaixo:



Entrevista Com Danielle F. Czmyr, autora do livro “Diário de um subconsciente”

  • Blog do Argonauta: - Olá! Danielle. Tudo bem?
  • Danielle F. Czmyr: - Tudo ótimo. E você?
  • Blog do Argonauta: - Tudo bem também. Danielle, conta pra gente, como surgiu essa veia literária?
  • Danielle F. Czmyr: - Eu sempre gostei de escrever, tenho alguns cadernos e folhas com histórias, alguns poemas. Acho que isso é normal quando se gosta muito de ler, o que é o meu caso.
  • Blog do Argonauta: - Certo. Mas diz aí quando que essa vontade de escrever se tornou forte o suficiente para querer virar uma obra literária?
  • Danielle F. Czmyr: - Vontade eu tenho já faz algum tempo, mas agora surgiu a oportunidade. Pesquisando, descobri alguns sites que permitem publicar livros sem precisar pagar por isso. Além disso, agora eu estou só trabalhando, o que facilita muito na hora de escrever.
  • Blog do Argonauta: - Entendi.
  • Danielle F. Czmyr: - Um tempo, eu digo, uns dez anos.
  • Blog do Argonauta: - Ok. Achei o nome do livro muito interessante e intrigante também. Diz pra gente, o que o "Diário de um subconsciente" representa pra você e o que você pode dizer ao leitor sobre ele?
  • Danielle F. Czmyr: - Os sonhos revelam tudo o que está "escondido" no inconsciente de uma pessoa: seus medos, suas preocupações, sua rotina..., e se comunicam conosco através de símbolos e uma linguagem que eu acho muito interessante. Acredito que o livro representa uma parte de mim. Ou parte de minha essência, por assim dizer. Os contos mantiveram a estrutura das histórias que eu "assisti", são diversos temas que podem envolver de situações mais simples até encontros com zumbis... (Risos).
  • Blog do Argonauta: - Entendi. Eu estava lendo seu livro esses dias, e é bem verdade, que muitos sonhos que sonhamos são meio malucos (risos), e certamente há um simbolismo e uma ou outra desconexidade. Às vezes o torna hilário ou assustador. Seu livro é muito interessante nesse sentido.
  • Danielle F. Czmyr: - Obrigada. Eu fico muito feliz em saber disto.
  • Blog do Argonauta: - Eu ia lendo e imaginando aquele sonho que às vezes parece simples, mas que de repente, tudo muda, gente some, o lugar muda e a personagem precisar se virar pra se manter no ritmo sem enlouquecer. (Risos).
  • Danielle F. Czmyr: - É verdade, estas histórias são as minhas favoritas, são as que eu costumo escolher, mas elas também dão muito mais trabalho na hora de escrever, por conta do ritmo de cada uma.
  • Blog do Argonauta: - Sinceramente eu gostei muito, e fico muito satisfeito de tê-lo comprado, é certo que é uma leitura que talvez uma criança se divirta, mas um adulto, como eu, se diverte muito mais com certeza, sem contar no simbolismo e nas emoções atemporais que os sonhos nos trazem à tona. Danielle, você tem um público alvo, ou alguma recomendação para quem desejar lê-lo agora.
  • Danielle F. Czmyr: - Como os contos são curtos, imagino que este livro seja ótimo para quem gosta de ler nos intervalos ou quando está no ônibus... ou até mesmo antes de dormir. Não imagino como um livro para crianças, pois existem alguns assuntos que não acho bons para os pequenos (falando como professora, agora. (Risos)).
  • Blog do Argonauta: - Certo. Entendi. (Risos). O que você diria para alguém que está abrindo seu livro agora, pronto para mergulhar nas suas histórias?
  • Danielle F. Czmyr: - Eu diria que eu espero que essa pessoa se divirta, (a diversão é o mais importante) e não tenha medo de imaginar ou criar em cima das histórias. É possível que surjam sentimentos confusos, mas isso faz parte da vida, principalmente se tratando de sonhos. Também falaria que, apesar de registrar os capítulos com números, é possível ler em qualquer ordem. O importante é agir com liberdade.
  • Blog do Argonauta: - Certo. Muito bacana. Agora pra finalizar, quais os planos pro futuro, alguma outra obra em vista?
  • Danielle F. Czmyr: - Sim. Serão sete "Diários de um Subconsciente". Estou trabalhando no 2º volume, cujo subtítulo será "outros 20 contos". Cada capa terá uma cor do arco-íris, porque imaginei uma escada de arco-íris que nos leva ao mundo dos sonhos. Também estou com alguns rascunhos para histórias maiores, mas estou indo devagar com elas, porque gosto de fazer uma coisa de cada vez.
  • Blog do Argonauta: - Sim. Tá certo. Danielle, muito obrigado pela entrevista, foi uma honra e uma alegria. Muito obrigado mesmo.
  • Danielle F. Czmyr: - Eu que agradeço pela oportunidade de mostrar um pouco o meu trabalho.
  • Blog do Argonauta: - O Blog do Argonauta está aí pra isso também, pra mostrar e divulgar um pouco mais as obras literárias brasileiras de qualidade, que devido a máquina marqueting da mídia, não há muita voz nem muita vez para autores e compositores (pouco conhecidos) de obras que, assim como as que “bombam” na mídia, também merecem o seu lugar ao sol.

  • Essa foi a entrevista com Danielle F. Czmyr, autora de “Diário de um subconsciente”. Clique nos links abaixo para descobrir mais sobre o mundo da autora, onde o livro pode ser encontrado, comprado, e contatos nas redes sociais para ficar por dentro das novidades.